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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Fim da Zona Azul em Joaçaba completa 1 mês

Usuários estão em dúvida quanto serviço de estacionamento rotativo


Paula Patussi

Especial



JOAÇABA – Já é passado um mês desde o cancelamento do serviço de estacionamento rotativo na cidade. Entidades, poder público municipal e usuários ainda discutem formas de organizar o estacionamento na área central de Joaçaba. As mudanças nas regras da “Zona Azul” de Joaçaba estavam previsto em termo de acordo (TAC) assinado pelo Município, para evitar o ingresso de ação judicial pelo Ministério Público.



O Código de Transito Nacional é expresso em disciplinar que o flagrante de infração deve obrigatoriamente ser confirmado por agente público de trânsito (polícia militar ou guarda de trânsito municipal), não por funcionários da empresa contratada para orientar o estacionamento rotativo. Dessa forma, o município tinha que optar por duas alternativas, já que a forma aplicada pela empresa era irregular, perante o Código de Trânsito. As alternativas estavam entre manter o serviço de estacionamento rotativo de acordo com a regra do Código de Trânsito, com multa aplicada pela Polícia Militar para o caso de infrações; ou suspender o sistema de estacionamento rotativo.



Optou-se pela segunda opção, e desde o dia 11 de setembro, o serviço não é mais prestado no município. São evidentes as dificuldades que o trânsito de Joaçaba proporciona todos os dias aos motoristas, seja pelo relevo, o grande movimento de veículos em horário de pico ou ainda agora com o fim do sistema que organizava o tempo de estacionamento dos usuários, exigindo alguma forma de controle sobre o sistema de estacionamento, seja com educação do usuário, seja com operação de estacionamento rotativo.



E com esse intuito, um grupo de servidores da Prefeitura de Joaçaba trabalha na conclusão de um estudo de novo modelo de estacionamento rotativo. “Nos próximo dias estaremos concluindo estudos prévios sobre um novo serviço de controle de estacionamento em Joaçaba. Porque hoje sem o serviço, empresários e usuários também mostram-se contrários” ressalta Ricardo Miranda, diretor de Trânsito de Joaçaba.



Fausto Filippin de Erval Velho, que todos os dias vem para Joaçaba a trabalho, não consegue mais achar vagas. “Com o serviço que antes era prestado, apesar de conter pontos questionáveis, ajudava os usuários como eu a encontrar vagas no centro da cidade, aliado a segurança. Hoje quando tento procurar vagas vejo que muitos permanecem durante hora nas vagas. Sou a favor de um serviço de estacionamento justo”, diz.



Já para Zulmir Pelicioli de Treze Tílias, a cidade poderia ficar sem o serviço de estacionamento. “Para pessoas de fora como eu e minha família que viemos quase toda a semana para Joaçaba é melhor, não temos que ficar nos preocupando com possíveis multas ou ainda em procurar uma das atendentes para vender cartões, perdíamos bastante tempo com isso. Posso agora vir pra cá e fazer minhas compras tranqüilo”.



Já para o professor Dirceu André Gerardi, que vem da cidade vizinha Herval d’ Oeste todos os dias a trabalho ou para fazer compras, diz que é valido a necessidade de se implementar um novo modelo de estacionamento. “Muito embora a cidade sobrevivesse sem o sistema, é prudente que se ofereça um serviço justo aos munícipes, onde se paga apenas pelo tempo que se ficou estacionado, sem o caráter arrecadatório verificado anteriormente”, diz.

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